sábado, 3 de dezembro de 2011

Vânia Constantino ESTA- Escola Superior de Tecnologia de Abrantes

Praxe...

Já muito foi dito sobre as praxes. Muito haverá também ainda a dizer.
Num primeiro aspecto tenho que referir que existem praxes que marcam
pela positiva, e outras que marcam pela negativa.
Eu sempre gostei das praxes, mas, confesso que não tinha lá muita paciência!
Sempre que me punha a caminho da escola lá dava comigo a pensar: outra
vez mais do mesmo! Passei por duas experiências de praxe diferentes,
uma em Santarém, e outra em Abrantes. Em Santarém foi uma coisa mais
impessoal, mais dura, mais "mázinha", digamos assim... Contudo, foi a
que mais me marcou. Porque apesar de também ter sido praxada em
Abrantes, só me senti caloira uma vez... Da primeira vez que se vai
para a faculdade! E quer fosse em Santarém ou em Abrantes as praxes
tinham um objectivo... Sim, pode não parecer, mas tinham!
Pretendiam com todo aquele "aparato" e peito inchado, que nós fossemos
um grupo coeso, que nos conhecêssemos a todos, que fossemos unidos e
sobretudo que construíssemos amizades!
Foi isso que ganhei com as praxes: Amigos! Mas, também cumplicidades,
que me acompanharam ao longo do curso, que me ajudaram nos momentos
bons e menos bons, com quem partilhei muitos sorrisos e as tardes
solarengas de Abrantes! Foi com quem fui praxada que vivi um dos meus
momentos mais felizes, a minha Benção das Fitas, o fim de um percurso
académico!
Foi o que pretendi deixar a quem praxei: façam amigos, divirtam-se e
sobretudo... sejam felizes! "Segredos desta cidade, levo comigo prá
vida!" Ah saudades!



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