segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Emanuel Sousa, Faculdade de Ciência e Tecnologias de Coimbra- Química Medicinal



  A praxe na Universidade de Coimbra difere bastante do tipo de praxes das outras universidades e politécnicos incidindo mais na praxe psicológica do que na praxe física, não sendo sequer permitido submeter os caloiros a pinturas. 
A praxe é regida por um código com vários artigos. A praxe em Coimbra visa também a evolução do poder de argumentação dos caloiros pelo que podem usar artigos do código de praxe para argumentar sempre que quiserem. Um dos principais objectivos da praxe é a integração dos caloiros.
 Na minha opinião a praxe psicológica, mesmo que por vezes mais embaraçosa permite os caloiros estarem mais à vontade uns com os outros, falo por experiência própria. As pessoas mais tímidas ou com maior dificuldade de integração têm aí uma boa oportunidade para se integrarem. Existem dois momentos altos na vida académica em Coimbra, a latada e a queima das fitas. Não pelos concertos ou bebedeiras, mas sim pelo que por si significam, sendo mesmo a serenata da queima das fitas o clímax do ano de caloiro, onde as suas capas são traçadas pela primeira vez. 
Mais do que um método de integração um dos grandes objectivos da praxe em Coimbra é dar a conhecer toda a tradição e encanto que aquela linda cidade tem para oferecer. Usar capa e batina é um grande orgulho, não nos estamos a representar apenas a nós ou o nosso curso mas sim uma instituição com mais de 700 anos por onde já passaram ilustres personalidades que fizeram história, é esse o sentimento que queremos passar aos caloiros.
 Um sentimento de grande orgulho e acima de tudo respeito por esta grande instituição e pela tradição conimbricense. “Coimbra é uma lição de sonho e tradição”





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